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Sou uma jovem que busco no horizonte distante um novo amor...busco na mistica de DEUS um AMOR inalteravel que me reconquista acada dia! Obrigado Senhor por me teres Escolhido!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

ICONES


Ícones
A Palavra "ícone" vem do termo grego "eikon" que significa genericamente imagem. Todavia, a palavra ícone é, geralmente, reservada a uma pintura, normalmente portátil, de gênero sagrado, executada sobre madeira com uma técnica particular, e seguindo uma tradição transmitida pelos séculos.
Origem e Fundamento
O ícone nasce junto com a Encarnação do Verbo. O nascimento de Cristo torna possível a confecção dos ícones, pois a partir daí se desfaz a proibição do Antigo Testamento uma vez que Jesus Cristo não é apenas o Logos, do Pai, mas também a sua imagem (eikón). Por isso nos diz São Paulo: "Cristo é a imagem do Deus invisível" (Cl 1, 15).


Expressão do Espiritual
Nos ícones as técnicas artísticas são totalmente absorvidas pelo conteúdo. Deseja-se mostrar a obra de Deus na vida ou na cena em questão. No ícone a estética torna-se secundária diante do que é espiritual. A arte dos ícones, seguindo esse ideal da Igreja, não é arte naturalista, não procura reproduzir as realidades da natureza. É uma arte puramente espritualista que exprime uma idéia Teológica ou mostra o homem transformado por Deus, tranfigurado, impregnado do Espírito Santo, revelando sua alma. O ícone é feito para mostrar as realidades divinas e celestiais a partir dos sinais acessíveis aos sentidos. Quando o contemplamos, ele nos traz a presença da pessoa representada. Permite, assim, ao orante, mergulhar nesta presença toda espiritual. Age como sacramental, ou seja, sinal eficaz de uma presença real que se oferece ao coração.


Técnicas e Pré-Requisitos para a Pintura
A forma de pintar os ícones tem o objetivo de revelar a transparência final e celestial da carne. Para isto, o artista, iconógrafo, deve conhecer profundamente da Sagrada Escritura, a vida da pessoa representada. Deve ter um procedimento irrepreensível. Todos aqueles que se dedicavam a esta arte eram grandes fiéis, grandes ascetas e grandes cristãos. E para pintar se dedicavam a oração e a jejuns.
(...)

O ícone, enfim, não é um enfeite para os lugares de oração, mas um poderoso elemento de devoção que nos ajuda a viver a nossa vocação cristã.

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